Marry me Juliet

Onde eu estava  havia restos ... restos de sentimentos deixados por outros. Eu como espirita sentia toda a tristeza das energias, precisava voltar para meu quarto urgente.
Cheguei logo fui abrindo a janela, já mandava em tudo e em todos lá dentro. Eu precisava de um pouco de vida mesmo sabendo que morreria logo... ou não. Quando abri a janela me deparei com o lago e esse mesmo me refletiu a lembranda da casa do lago onde você me pediu em casamento. 
Era uma noite fria onde eramos já mais que simples adolecentes, estavamos sentados em frente a fogueira debaixo de cobertas olhando um no olho do outro. Não sabia você, até ficava imaginando se estava olhando para o sentimento de meus olhos ou para o fundo do que a minha alma sentia. O lago jogava para nós a noite mais fria do ano, mas estando com você eu era um ser sem sentidos, sem movimentos, eu era um ser-humano sentimentalista por inteiro. Quando você pegou na minha mão quente, vendo que meu coraçao pulsava até os dedos e me levou até a beira do lago e se pois a pedir pela primeira vez sem parar de olhar para meus olhos... "Você quer se cadar comigo, Amanda?". Oliver sempre foi uma pessoa timida aonde seus sentimentos iam só para o papel, suas vontades deixava passar as vezes... Mas ele superou o medo e pois-se a pedir e gritar e apertar a minha mão. Quando eu senti a mão dele pulsando o coração foi que eu descobri que eu não precisava de amar mais nada, de sentir mais nada. Eu tinha tudo ali, então eu me puis a lançar um SIM na orelha dele sussurrando apenas, e apertando a mão um do outro, logo nos beijamos. Achei que o beijo mais intenso que tivessemos tido foi o da casa de campo, em baixo da arvore depois do jantar, mas não, AQUELE sim era um beijo intenso, cheio de não só vontade mais de sentimentos! Passaram-se dias, tardes, noites, só comentavamos sobre tudo que aconteceria. Ficava preocupada a cada dia mais. O sentimento crescia a cada dia mais, o olhar ficava mais intenso a casa dia mais e eu não sabia se eu morria de amores ou vivia para amar ... Fiquei ciente de que você seria o primeiro e unico homem da minha vida e dei graças a TUDO por isso. Eu o amava desesperadamente, irrerrogavelmente, inexplicavelmente. INEXPLICAVELMENTE.

Heart Attack

"Acorda, acorda, acorda pra vida! Você acha que vai sempre viver na nostalgia de uma vida já morta?" Pensei isso e logo da frente do espelho do banheiro eu voltei a apenas ver meu reflexo. Como consigo viver de novo sendo que não está mais lá? Sinto-me sendo balançada, com meus cabelos ao vento com a minha vida mais jovem. Eu quero voltar meus pensamentos, talvez viver de nostalgia seja muito melhor do que viver querendo a nostalgia, ou tentando fugir dela. Me volte períodos onde eu consiga te ver com meus olhos, te tocar com minhas mãos, te beijar com meus lábios! E então quando voltei pra minha cama e me deitei percebi que sentia você do meu lado. Talvez, seja por isso que eu tenho dormido todos os dias da minha vida bem. Olhei para o lado e no triunfo do momento me choquei com uma lembrança onde minhas pupilas dilataram e eu não pertencia mais aquele corpo, e não estava mais em minha cama. Eu estava em um dia qualquer, sentada no jardim de minha casa lendo um dos meus melhores livros. Quando você chegou e como sempre roubou minha atenção sem querer, eu só conseguia me infiltrar no teu sorriso e no teu olhar. Como pode? Como pode a minha vida estar tão dentro da sua? Como pode eu não te ter aqui agora ... Fiquei pensando e você foi sumindo como se não existisse realmente. Preferi deixar quieto aquele dia ... pensar em você na nostalgia apesar de não parar de pensar, passei o dia inteiro tentando fugir de todas as lembranças, sentimentos ... Mas a unica coisa que consegui foi apenas ir parar na unidade de tratamento intensivo com uma ataque cardiaco tentando te esquecer ... E na mesma foi que permanecerei por enquanto.